A VIDA NO UMBRAL X
Mas uma coisa eu garanto:
Toda pessoa que está bem por dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa com a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode morrer violentamente, atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela ter ficado em picadinhos embaixo de um carro não significa que ela esteja mal.
Um segundo depois ela pode estar bem do lado de lá.
E o fato de alguém morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá estar bem do outro lado. Tem muito pilantra que morre dormindo. As pessoas se iludem com a aparência do cadáver.
O gênero de morte não determina a qualidade da consciência, porque o que determina essa qualidade não é a morte e sim o que se fez em vida.
— Existem pessoas que, antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?
- Isso porque eles geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora. Ainda mais alguém de idade, que já está adoentado, com os sentidos físicos amortecidos. Essa pessoa está tendo um adiantamento e, dias antes, já começa a ver o pessoal.
Eu acho legal a pessoa se desprender consciente do processo, porque ela carrega essa certeza dentro dela e, nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte como algo natural.
Uma dica que eu dou para o leitor:
- Se a pessoa porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e estiver consciente, ele vai ver seres a sua volta. Se vir algum vórtice energético, ela deve entrar, porque irá fazer uma passagem de dimensões tranquila.
- Se ela não vir ninguém, porque, às vezes, devido à diferença vibracional nessa hora, o cordão de prata ainda não se rompeu; os seres estão ali, mas a pessoa não está vendo.
Um conselho que eu dou é estender as mãos para a frente e projetar luz no centro da testa. O que acontece? O padrão dimensional do corpo espiritual dela muda e ela vê todo mundo ao redor.
— E o que acontece depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a sua dimensão?
Nessas dimensões existem cidades extrafísicas plasmadas por seres avançados, nas quais vivem comunidades de espíritos.
Quando a pessoa sai do corpo, vê o ambiente imediato, o quarto, a cama. A próxima dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado. Passando por ele, estão os hospitais extrafísicos e, a seguir, as cidades astrais.
A pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para chegar à outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento espacial, mas um deslocamento de consciência.
Essas cidades, que existem sobre os lugares físicos, lembram os ambientes imediatos de onde a pessoa saiu. Por exemplo, uma cidade extrafísica por cima de São Paulo reflete uma realidade igual à de São Paulo.
Os espíritos mantêm uma realidade igual paralela para que a pessoa se sinta ambientada logo que desencarna.
Nessas cidades espirituais não existem problemas de dinheiro ou violência - é como se fosse a humanidade legal, projetada do lado de lá.
É um ambiente humano, com nível igual ao nosso aqui, só que projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm atividades de trabalho, lazer, como aqui, mas tudo simplificado e aprofundado. Ou seja, é o plano físico perfeito.
Depois dessas cidades extra físicas, em que a pessoa recupera a lembrança de vidas passadas, reaprende a voar, retoma ao seu nível, ela passa para outra frequência, mais compatível com seu estado interno.
São os chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo mundo que está ali sabe que teve outras vidas, lembra de tudo, sabe mexer com energia e já ajuda os outros.
Nesses ambientes você ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a identidade.
Fonte: Autores Diversos.
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