A VIDA NO UMBRAL VII
Lembra um pouco o filme Ghost:
Muitas coisas ali são reais, e também o Sexto Sentido. Ou aquele filme Amor Além da Vida, com Robin Williams - aquela parte de formas mentais plasmadas. É a riqueza do filme.
Aquela parte do Umbral, em que ele vai buscar a mulher suicida, é baseada na Divina Comédia do Dante Alighieri. Dante foi um grande projetor. Como vivia no século XIV, em Florença, Itália, ele não podia falar abertamente porque iria para a fogueira.
Aí ele camuflou os relatos. Todas as pessoas que se projetam e já foram nesses planos pesados sabem que o Dante era um viajante astral, porque já viram coisas parecidas. É uma outra realidade, que a humanidade não conhece.
Mas uma coisa é certa: não vale a pena fazer o mal. Não é que Deus vai punir ou o Diabo vai pegar, mas você carrega de dentro de si tudo aquilo para fora e forma o ambiente. Todo algoz se transforma em vítima.
O que Jesus ensinou sobre tentar fazer o bem, tentar ajudar os outros na medida do possível não foi à toa. Aquilo não tem nada de religioso - é código de vida.
— Você já presenciou alguns desencarnes?
- Sim. Eu já vi pessoas morrerem e servi como elemento de ajuda no desprendimento. Outro dia tive uma experiência. Vi um barco bem primitivo, cheio de africanos, que estava fugindo de alguma coisa. O barco virou e todos morreram afogados.
Eu vi os espíritos saírem do corpo e, na hora, apareceu uma mulher hindu, desencarnada, que estendia as mãos e projetava luz, puxando os espíritos e enfiando-os dentro de um vórtice de energia.
Eu já sabia que eles seriam recebidos do lado de lá. Mentalmente ela me disse que os seres humanos são cegos e não estão vendo esse amor, que os leva para o outro lado na hora certa. Que todo mundo recebe assistência.
— Quem define a vinda desse ser, que chega para ajudar? Ele sabe o que vai acontecer com antecedência?
- Ela já sabe que vai acontecer. O processo de reencarnação não é aleatório. Existe uma organização extra física, com seres mais avançados que coordenam os processos daqueles que estão submetidos à roda reencarnatória.
Vou dar um exemplo: quando você era pequeno, você não escolheu o colégio em que estudou - seu pai e sua mãe o levaram para lá. Depois, você cresceu e pôde escolher seu caminho.
Quando uma consciência ainda não sabe o que é melhor para ela, seres mais avançados coordenam o processo até ela alcançar a maturidade para decidir o caminho.
Então, esses seres fazem com que ela reencarne em países e situações adequados para aquela determinada alma aprender o que precisa. Às vezes, você vem para uma vida para aprender uma única característica que está faltando.
Nós temos livre-arbítrio e podemos, por exemplo, encurtar o tempo. O suicida é um exemplo disso. Ele vem com uma carga vital e acaba se suicidando. Vamos chamar a vida na Terra de ano letivo: o corpo é o uniforme, o planeta é a escola.
Você é enviado para uma série, cada vida é uma série. Ao longo da vida certas coisas vão acontecer e não são livre-arbítrio, mas experiências que esses professores preparam para que a pessoa aprenda algo.
Mas existe o livre-arbítrio. Dentro da sala de aula, o aluno não escolhe o currículo que vai estudar, mas, por exemplo, pode escolher fazer amizade com o colega ao lado ou não.
Ele pode estudar mais ou menos. Pode quebrar a carteira ou não. A postura do aluno dentro da sala de aula é livre arbítrio - o currículo que o aluno vai estudar é programado. Como o aluno reage a esse currículo é livre arbítrio.
— E os ciclos familiares? Dizem que ficamos reencarnando junto com as mesmas pessoas de um determinado ciclo até as pendências entre todas serem resolvidas.
- Depende - isso também é relativo. Existem milhares que reencarnam ao longo dos séculos e acabam se encontrando ao longo das vidas, mas têm muitas pessoas que ainda estamos conhecendo, que não vêm de uma vida passada.
Alguns se perguntam:
- Se há reencarnação, por que a população da Terra continua aumentando?
Porque vêm pessoas de outros planetas para cá. Existem milhares de humanidades semelhantes à nossa, espalhadas pela galáxia, na mesma evolução que nós.
Existem milhares de outras bem superiores, e milhares bem inferiores.
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